Oscar 2014:
Boa safra de filmes divide favoritismo
Boa safra de filmes divide favoritismo
Cenas do Filme Gravidade - Divulgação
O diretor Alfonso Cuarón traz para os cinemas Gravidade, uma ficção científica que conta um breve momento na vida da Dra. Ryan Stone (Sandra Bullock) , uma astronauta de primeira viajem, especialista em um novo sistema para o telescópio Hubble.
No meio de uma missão, fora do ônibus especial , a equipe de astronautas é atingida por uma chuva de detritos espaciais, forçando a Dra. Ryan e o comandante veterano Matt Kowalsky (George Clooney) ficarem a deriva no espaço.
Gravidade, esta sendo considerado por muitos especialistas em cinema, o filme de ficção científica com mais chances de ganhar o Óscar. Tenho que concordar com o que li e vi sobre esse filme, temos uma dupla de atores de pesos, com atuações fantásticas, e certamente teremos Sandra Bullock indicada ao prêmio de melhor atriz e George Clooney indicado a melhor ator coadjuvante.
Mas o filme não se sustenta apenas nos atores, a direção de Alfonso Cuarón esta absurdamente fantástica, uma prova são os primeiros 15 a 20 minutos do filme aonde não se ver nenhum corte de câmera. Os efeitos visuais também estão de cair o queixo, você nunca viu a terra tão viva e crível, além disso existe a real sensação de que os atores estão no espaço e que tem uma equipe de filmagem lá com eles. Como se isso tudo não bastasse, Gravidade é emoldurada por uma fantástica trilha sonara e recheada com uma edição de áudio sublime.
Chiwetel Ejiofor em 12 Years a Slave - Reprodução
Cena do filme 'Capitão Phillips' - Divulgação
Cenas do Filme American Hustle ( Divulgação)
De David O. Russell: aqui nós começamos com problemas sérios. Eu, por sinal, gosto muito deste diretor, o qual me chamou a atenção em Huckabees e depois em O Vencedor. Entretanto, este seu novo filme, ganhador do título meio entrega no Brasil, Trapaça, é desejoso, ingênuo e que tem seu melhor momento no trailer!!! Como assim?
Vamos aos fatos: o filme se passa em plena década de 1970, período mais underground para as cidades americanas, ainda mais se tratando do submundo da máfia e das festas da era disco, quando uma dupla de vigaristas age, em várias frentes, para lucrar (Bale e Adams) com seus golpes. O que ocorre? Bem, não há nenhum consumo de drogas, nada de violência, quase nada de palavrões, total ausência de sexo e uma higienização tão conservadora e lúdica, a qual nos faz acreditar que a intenção da produção era a de fazer com que o filme pudesse ser enquadrado na sessão infantil. Ingenuidade total.
O filme é tão correto, que irrita, assim como a interpretação chata do Bradley Cooper interpretando, mais uma vez, a si mesmo. Logo após a sessão eu comecei a achá-lo uma bobagem manipulatória para receber prêmios completa. E tem mais! Para além das atuações brilhantes da maravilhosa Amy Adams e do ótimo Christian Bale, a obra é um interminável vídeo clipe, com grandes sequências em que a narrativa usual desaparece com alguma música legal, somente. Diga-se de passagem que a trilha sonora interfere tanto, mas tanto, que passamos a acreditar que praticamente não houve texto no roteiro (algo que me lembra o medíocre do Zack Snyder e o aplaudido do Quentin Tarantino, este último em sua derradeira fase canastrona no cinema).
Sobre a Jennifer Lawrence: a moça é boa, mas sua atuação no filme tem suas derrapadas. Acredito que ela está muito novinha para ser alçada, compulsoriamente, ao patamar de nova queridinha de Hollywood. Ninguém pode mais amadurecer!? Há uma sequência, por sinal, que a J-Law dubla Paul McCartney completamente sofrível e desnecessária. Ilustra bem o quanto American Hustle engana um sujeito mais desavisado.
O filme preferido dos internautas brasileiros, O Lobo de Wall Street.
O filme do renomado diretor Martin Scorsese foge às fórmulas prontas de Hollywood e não tem medo de se aventurar por um caminho mais intenso e menos limitador.
Fato que, talvez, tenha agradado e despertado o interesse do público nacional.
(fonte: Site Canaltech).
(fonte: Site Canaltech).
Cenas do Filme para divulgação
Assim como DiCaprio, Jornah Hill fez o que talvez possa ser o melhor trabalho de sua vida, sendo seu personagem tão ou mais complexo do que o do próprio protagonista.
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